Uma puta página do rock escrita com quem o vive, usando poucas horas, alguns músicos, muita gente e exageros em tudo. John Bonham acordava o seu filho, Jason, na madrugada para que seus amigos o vissem tocando bateria. Jason nos seus simplorios 7 anos participava de uma jam session com Paul McCartney, Jimi Hendrix e outros colegas de trabalho do seu pai.
Na versão do interior de um estado localizado no lado ocidental, o som estava mais alto do que pesado, o público mais pra boate do que pra woodstock, mas o ar que se respirava era do bom e velho estilo rock n´roll de se fazer as coisas.
Um show de pouco mais de cinco horas, dois bateristas, dois baixistas, um tecladista, três guitarristas e a mesma quantidade de gente curtindo o momento do que de pessoas querendo entrar no butequim Bella Vista, local escolhido na tarde daquele dia como palco daquele encontro.
Nem todos que deveriam participar dessa festa estavam lá, li uma vez que no casamento do Eric Clapton tinha um palco onde vários dos seus amigos subiram para tocar, entre eles o Ringo, Paul e George... por um desvio de correspondência, um problema na confirmação dos endereços, não esteve presente pela última vez o Fab Four... Lennon não soube da comemoração e só por isso não foi, mas nem assim deixou de ser mágico, como toda reunião de músicos dispostos a desenhar respeitosamente os hinos que movem gerações.
O rock rolou da década de 60 aos tempos de hoje, respeitando e saindo do seu caminho para visitar as vertentes mais populares do estilo. Uma noite para entrar para a história, mas para não ser de forma alguma a última página deste livro.
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domingo, 28 de dezembro de 2008
Só rock n´roll... e por isso fantástico!
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terça-feira, 9 de dezembro de 2008
É um longo caminho, até o topo, se você quer o rock´n´roll...
Uma noite de cada vez, algumas como se fossem a última, outras como se fossem a primeira. Caminho pelos cantos à procura de um alimento para a alma, o que pra mim, um bicho grilo abandonado no tempo só pode ser o rock´n´roll.
Quando me perguntam eu não respondo que gosto de tudo, ou que pra cada situação existe um tipo de música... eu sou meio assim, meio atrasadão, conservador, reacionário e caretão, mas o meu esquema é rock´n´roll.
Sou um viajante do tempo e do espaço e conheço histórias da época em que o maior fenômeno do movimento pop, da música mundial, e hoje influência e referência de diversas áreas da arte, os Beatles começaram a sua história num buraco, no Cavern Club em Liverpool. E hoje vejo, entre uma dose e outra, o que pode ser uma brincadeira, uma convergência entre a história do homem e a história do rock.
O homem durante o período pré-histórico viveu dentro das cavernas, lugar onde ele se sentia seguro junto aos seus iguais. Mas com o tempo, com a segurança e certeza de que o mundo lá fora era dele, o homem começou a caminhar de corpo e cabeça erguida para a conquista de todo aquele espaço que ele via e também do que ele imaginava que poderia ser visto. Saiu sem medo, mesmo que o amanhã ninguém conheça.
O rock dos “Fab Four” da mesma forma, se assegurava da felicidade em ambientes fechados com os seus semelhantes, fazendo do clube da caverna o seu mundo, e do mundo uma caverna, distorcendo nas imagens projetadas nas paredes lá dentro um sonho, que só foi possível quando se tentou dar um passo para fora, para desafiar a selvageria do desconhecido, deixar de ser um ritmo, para ser um estilo, deixar de ser uma modinha para se tornar o símbolo, o discurso, a voz de uma geração, que antes se contentava com a caverna e agora queria, através daqueles uivos, cabelos compridos, guitarras distorcidas, salvar o mundo.
E hoje, como está aquele rock que saiu da caverna para dominar o mundo? E como está o mundo depois que o rock saiu para conquistá-lo? Eu acredito em milagre, mas quero seguir a minha saga até a última ponta e descobrir onde e como tudo está, e como não dá pra pedir o mundo pra parar pra gente descer, eu vou girando, girando, girando e contando para vocês o que eu entendo dessas sombras no fundo das cavernas.
Um grande abraço e até mais.
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